O que é mediunidade?

O que é mediunidade?

A mediunidade é a ferramenta pela qual o homem se faz meio de injunções
mentais, interferências malévolas e benévolas, de entidades espirituais
ricas em energias sintonizadas com nossas lutas no veio mental.

Ela é impar não tem cor, não tem raça, ela não se atrela a religiões,
conquanto altere de nome, aqui ou acolá, tendo jaezes mais ou menos
ostensivas, conforme direcionemos nossa tendência à plenipotência na
condução de nosso próprio caminhar.

Assim como a morte, é uma conquista atinente ao próprio ser, o que nos
leva a pensar que se não existem destinos não vinculados à renovação
pela depleção do físico, pela morte, não existem seres encarnados que
não sejam médiuns, mas ambos nos guinando em direção ao Cristo.

Na mediunidade não há como queimar etapas, mas como ferramenta de
trabalho, visando a evolução, ela deve ser vista como um acelerador
evolutivo de alta performance. Jamais é dada a título de favor, mas
conquista imortal dos seres. É uma rosa neutra, sem perfume, que nasce
labor frutífero de cada um que e, que se ativa pelas nossas ondas
mentais, mais ou menos equilibradas, interações físico-químicas de alta
potência, e do ato profícuo e constante do caridade, enfim recursos
divinos.

O médium que não pratica o bem real, é como uma usina de potencial
espiritual inefável, orientado, maiormente, à sua própria realização
egóica, sem qualquer vinculação com a elevação de seus co-caminhantes,
encarnados ou não. Sem a caridade o médium transforma a própria trilha
em espinhais de incerteza e dor.

O médium, de uma maneira geral, será receptáculo maduro de lágrimas e
ingratidões. Será amado pelos que caminham na trilha da dor, bajulado
pelos mercadores da buena-dicha, ofendido pelos ignaros da ortodoxia.

Ser médium nos dias de hoje tem se tornado desafio complexo nos dias de
hoje, de vez que todos os escaninhos sociais temos profundos
anacronismos. Jesus quando esteve por aqui, concedeu-nos a possibilidade
da mediunidade com aquisição que nos trouxesse alegria e, o ser humano
personalizou-a com seus nós mentais .

Quem pensa na mediunidade a título de favor, tem a própria vaidade como
tufão de potenciais oportunidades para o crescimento. Aquela que deveria
ser substrato para crescimento lança o detentor no simulacro da dor.
Usá-la em benefício próprio, lacera a mente, põe o corpo físico em
putrefação prévia, lacera o espírito pelas carquilhas do mal proceder.

São contas a pagar de forma mais rápida e, não temos que declinar do
pagamento

Assim pensar na mediunidade sem a ética do Cristo é impossível.
Poderemos até algo realizar, mas a essência da tarefa permanece
inalterada. A mediunidade sem a caridade, afeto e amor, é como usar algo
divino, com a departamentalização fria de nossas capacidades de amar.

Que Deus nos abençoe