A Caminho da Luz

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

TRANQUILIDADE CONFIANTE


TRANQUILIDADE CONFIANTE
Deixa-te arrastar pelas águas vivas da tranquilidade, certo de que atingirás o abençoado porto da sublime destinação.
Vence, assim, os calhaus flutuantes em forma de malogro e solicitação inferior, presos aos juncos das enfermidades deprimentes que, muitas vezes, te enleiam a meio da jornada.
Quanto mais cuidas do mal, mais ele se acentuará.
A lama valorizada no fundo do poço envilece a água pura que se demora repudiada.
Da mesma forma, o charco que agasalha doenças e febres, quando drenado, ressurge como terra acolhedora e produtiva a benefício da coletividade.
Se te deténs a examinar o adubo serás acometido de náuseas ante o fruto que procede dele, através da árvore.
Observando as dificuldades a transpor, se te atemorizas com elas, não avançarás.
É indispensável valorizar apenas o bem que esposas, preservando o santuário íntimo contra todas as formas de revolta a desdobrar-se em malquerença com os sequazes que a cercam.
Amparado pelo comando da fé tranquila, operarás em todo lugar sob modalidade diversa do comum, nas experiências terrenas.
Sabes por experiência que onde te situavas ontem não impera o crime nem o vício, mas a ignorância e a enfermidade, no jogo das aflições desnecessárias. Divisarás, assim, oportunidades de serviço onde antes vias motivo de nojo e afastamento, cientificado de que, na faixa estreita da observação meramente intelectual, tua apreciação resulta da pretensiosa exigência da maneira de ver.
Sem te despires da crítica mordaz, improdutiva nos seus resultados, todos os esforços redundarão inúteis nos empreendimentos cristãos.
Atrela os sentimentos às rédeas dos labores e, conduzido pelo amor, na sua feição pura e simples, recorda Jesus, aprendendo com Ele a realizar incansavelmente, retirando a cegueira dos olhos e extirpando o infortúnio do coração, aprimorando-te e santificando-te, de vez que, não estando asserenadas as ânsias do Espírito, não estarás capacitado para a experiência da tranquilidade sob o comando da confiança plena.
(De “Messe de Amor”, de Divaldo Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

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