A Caminho da Luz

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

DO MÉDIUM,DO LIVRO Conduta Espírita/SERIE ANDRE LUIZ


DO MÉDIUM
Esquivar-se à suposição de que detém responsabilidades ou missões de avultada
transcendência, reconhecendo-se humilde portador de tarefas comuns, conquanto graves e
importantes como as de qualquer outra pessoa.
O seareiro do Cristo é sempre servo, e servo do amor.
No horário disponível entre as obrigações familiares e o trabalho que lhe garante a
subsistência, vencer os imprevistos que lhe possam impedir o comparecimento às sessões,
tais como visitas inesperadas, fenômenos climatéricos e outros motivos, sustentando
lealdade ao próprio dever.
Sem euforia íntima não há exercício mediúnico produtivo.
Preparar a própria alma em prece e meditação, antes da atividade mediúnica,
evitando, porém, concentrar-se mentalmente para semelhante mister durante as
explanações doutrinárias, salvo quando lhe caibam tarefas especiais concomitantes, a fim
de que não se prive do ensinamento.
A oração é luz na alma refletindo a Luz Divina.
Controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo, quanto possível,
respiração ofegante, gemidos, gritos e contorções, batimentos de mãos e pés ou quaisquer
gestos violentos.
O medianeiro será sempre o responsável direto pela mensagem de que se faz
portador.
Silenciar qualquer prurido de evidência pessoal na produção desse ou daquele
fenômeno.
A espontaneidade é o selo de crédito em nossas comunicações com o Reino do
Espírito.
Mesmo indiretamente, não retirar proveito material das produções que obtenha.
Não há serviço santificante na mediunidade vinculada a interesses inferiores.
Extinguir obstáculos, preocupações e impressões negativas que se relacionem com
o intercâmbio mediúnico, quais sejam, a questão da consciência vigilante ou da
inconsciência sonambúlica durante o transe, os temores inúteis e as suscetibilidades
doentias, guiando-se pela fé raciocinada e pelo devotamento aos semelhantes.
Quem se propõe avançar no bem, deve olvidar toda causa de perturbação.
Ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, recusar o tóxico da lisonja.
No rastro do orgulho, segue a ruína.
Fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade, como sejam a ambição, a ausência
de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se julga invulnerável.
O medianeiro carrega consigo os maiores inimigos de si próprio.
“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” — Paulo. (I
CORÍNTIOS, 12:7.)

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