Doação de Órgãos
Eu sempre fui e sou favorável à doação de órgãos.
Em nível de corpo espiritual, não ocorre prejuízo algum.
Se, em meu caso, optei pela não-doação, fazendo, inclusive, constar a minha vontade em documento, é que eu não queria ver o meu corpo transformado em objeto de curiosidade.
Eu tinha receio de que pensassem que, por ter sido médium na Terra, os meus órgãos fossem diferentes.
Ouvi de muita gente insinuações descabidas, neste sentido.
Imaginavam que eu tivesse um aparelho instalado no cérebro...
Este foi dos menores absurdos que escutei.
Graças a Deus, vivi muito no corpo, mais de 90 janeiros, e os meus órgãos não poderiam servir mesmo para ninguém - não poderiam ser oferecidos em uma espécie de leilão!
Volto a repetir que o perispírito não será lesado.
A doação de órgãos é caridade legítima.
É claro que a família do doador necessita permanecer vigilante para que o assunto não se transforme em comércio, certificando-se de que este ou aquele órgão extirpado será transplantado em quem de direito.
Há de, primeiro, ter ocorrido a morte encefálica, para que os órgãos sejam retirados sem perturbação para o espírito.
De meu corpo, o que poderia ser doado? Desencarnei por falência múltipla dos órgão
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