A Caminho da Luz

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Autógrafo de Deus







Autógrafo de Deus
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Diz-nos, Joanna de Ângelis, em excelente assertiva: "Caminha um pouco ao ar livre. livre. Tranqüilamente, redescobre a natureza que te abençoa a vida. Espairece, saindo deste turbilhão em que te encontras, deixando a imaginação voar. Evita os lugares movimentados, para o teu passeio, e aspira o oxigênio balsâmico da floresta, da montanha, do mar...Refaze conceitos, acalma-te e abençoa a vida na forma como se te apresente. A tua atual existência é rica do que necessitas para ser feliz. "

Oportunamente, ao ler esses conceitos, pela tela da minha memória recordei fato que se deu com Divaldo Franco, quando viajava ele de Madrid à Toledo. Seguia ele com um confrade amigo, de automóvel, para uma de suas conferências, onde com sua palavra clara e balsâmica, esclarece sobre o Evangelho de Jesus, aplacando anseios dos ouvintes em aflição, apresentando outrossim, aos que o ouvem, a excelência da doutrina dos espíritos, através a codificação kardequiana, dirimindo a depressão de tantos que o buscam...

Faltavam ainda 45 minutos para os dois chegarem a Toledo, quando de súbito, surge aos olhos do médium baiano, um enorme campo de papoulas. Eram flores amarelas, outras vermelhas, mergulhadas como num oceano belíssimo de cor verde. Divaldo não titubiou e disse ao amigo:

"- Pare o veículo, por favor."

"- Sentindo-se mal?"

"- Não, nunca me senti tão bem! Ë que quero desfrutar dessa natureza ímpar, desse sol de verão, nesse abençoado mês de agosto, respirar ar puro ao invés do monóxido de carbono que nos acompanha..."

"- ...mas e a conferência em Toledo?"

"- Amigo, são nove horas e vinte minutos, a palestra se dará às vinte horas. Faltam ainda dez horas e quarenta minutos para o início dos trabalhos em Toledo!..."

Divaldo desceu animado, feliz, sorvendo a plenos pulmões aquela flagrância deliciosa das papoulas, e, adentrando pelo campo em flor, percebe ao seu lado Joanna de Ângelis, que distendendo sua nívea mão, fala doce e suavemente:

"- Meu filho, as flores são o autógrafo que Deus coloca no álbum da natureza para dizer: fui eu quem fez!"

Refeito, encantado e alegre, Divaldo retorna ao asfalto, o amigo encontra-se sentado no acostamento, olhos marejados, e diz :

"- Divaldo, eu passo por aqui três dias na semana, o que equivale a dizer seis vezes, ida e volta, e, jamais houvera percebido essas papoulas! Só me detenho na estrada, no asfalto, sempre atento aos horários, às vezes remoendo fatos ocorridos no dias anteriores... agradeço-lhe o haver me ensinado mais essa lição!"






Diz-nos Joanna de Ângelis, Benfeitora de todos nós, no excelente livro da Editora LEAL, " Episódios Diários ",

à página 11:

"- Cada amanhecer é convite sereno à conquista de valores que parecem inalcançáveis .

À medida que o dia avança, aproveita os minutos, sem pressa nem postergação do dever.

Não te aflijas ante o volume de coisas e problemas que tens pela frente.

Dirige cada ação à sua finalidade específica.

Após concluir um serviço, inicia outro e, sem mágoa dos acontecimentos desagradáveis, volve à lição com disposição, avançando, passo a passo, até o momento de conclusão dos deveres planejados." 







por Ana Maria Spränger Luiz
Fonte: Divaldo Franco


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