Obsessões complexas
Acerca
dos elementos envolvidos na realização de processos classificados como
magia negra na dimensão extra física, é possível organizá-los no
seguinte esquema, que também se aplica à feitiçaria e à ação dos
cientistas.
O
fenômeno pressupõe a existência de um agente ou manipulador, que é o
próprio mago negro, o feiticeiro ou o cientista do astral. Ele é o
emissor da energia que será canalizada ou arregimentada para a criação
do chamado condensador energético, que obedece aos mesmos preceitos teóricos mencionados quando abordamos a feitiçaria.
O
condensador ou acumulador será qualquer objeto que sirva para o agente
ampliar seus recursos magnéticos e mentais em favor dos seus propósitos
(o cientista, por sua vez, utilizará o artefato tecnológico). Em alguns
casos, esse elemento desempenha função dupla e endereça vibratoriamente a
um alvo a maquinação do agente das sombras. O endereço vibratório é
a pessoa visada, encarnada ou não. Portanto, pode ser um objeto
impregnado pelos fluidos do alvo da magia, já que os condensadores têm
características individuais, feito as impressões digitais.
Porém,
para que a ação da magia seja eficaz, é necessário que o agente seja
possuidor de vontade forte e saiba conduzir seus pensamentos e emoções
diretamente ao condensador energético, que diluirá essa energia no
endereço vibratório visado. Além disso, o espírito que usar esse
processo corno instrumento para seus desmandos deverá ter conhecimento
minucioso de todas as etapas. Não basta deter informações a respeito.
Um
dos temas mais controversos nas discussões atinentes ao astral inferior
é o produto da criação mental voltada para a reprodução de seres
humanos através de clones ou duplicatas astrais. Na verdade, não passam
de seres artificiais, feitos com ajuda inconsciente de encarnados, pois
os pensamentos humanos forjam clichês, que, com o tempo, se transformam
em imagens vivas de si mesmos.
De
posse dessas criações, os cientistas do astral desenvolveram uma
biotecnologia capaz de empregá-las como objeto de intricados processos
obsessivos. A ciência extra física, menos sujeita às barreiras típicas
do mundo corpóreo, aprofunda suas pesquisas e alcança resultados, no
mínimo, apreciáveis, dignos de estudo.
Entre
as diversas ferramentas verificadas para instaurar o quadro obsessivo,
descobriu-se, então, embora a relutância em admitir o fato, a existência
de seres artificiais gerados em laboratórios do submundo astral.
Juntamente com aparelhos parasitas, implantes de chips, projeção
de campos de força ou magnéticos e de ação contínua, tais elementos
acabam provocando desarmonias nas células físicas dos encarnados, até
mesmo causando processos cancerosos. Sobretudo, são métodos obsessivos
que fogem à definição clássica.
A
idéia de criar uma cópia do ser humano com vistas a manipular as
pessoas encarnadas foi algo que se afigurou fascinante perante os olhos
das entidades envolvidas. Poderiam ser utilizados amplamente e com
imensa flexibilidade para atingir diversos objetivos, muitas vezes
inconfessáveis.
Com
efeito, para a concretização de seus projetos no astral inferior, era
necessária grande quantidade de seres artificiais, que deveriam estar
disponíveis para os testes em cobaias humanas, por meio dos quais os
cientistas levariam a cabo sua escalada de domínio das consciências.
Sob
certa perspectiva, os cientistas, permanecem até os dias de hoje sendo
manipuladas por outras entidades mais perversas ainda, portadoras de
conhecimentos mais amplos. Apesar de que, na hipótese de confrontá-los,
possivelmente negarão com veemência essa realidade, pois a ignoravam no
passado, e muitos ainda a desconhecem.
Outros
cientistas desencarnados, mais atentos, sabem que os magos negros têm
certa ascendência sobre eles e que, de algum modo, dependem dos senhores
da escuridão para a obtenção de muitos elementos da vida oculta,
necessários aos seus experimentos.
Obviamente,
os cientistas jamais se safaram inteiramente dessa tutela indireta
exercida por outro poder. Talvez seja essa a razão por que resolveram
manter relações diplomáticas com os magos, possivelmente aguardando o
momento de se libertarem e agirem sem o controle desses seres perigosos,
que engendram sua própria política de domínio.
Para
tanto, em ocasiões diversas, os magos recorriam aos cientistas, que,
por sua vez, viam-se obrigados a ceder experimentos em troca da obtenção
de recursos da vida astral. Como suspeitam de que os magos têm ligação
com outra formação de poder, superior em hierarquia, por pura motivação
política resolveram trabalhar em parceria. “Caso algum dia a legião dos
senhores da escuridão seja reconhecida em todo o território astral como
figura determinante do poder, os cientistas já estariam preparados, mas
não inteiramente submissos."
Há
décadas que, em determinadas reuniões mediúnicas, alguns dos
integrantes suspeitaram ou detectaram a presença de seres diferentes,
sem emoções, completamente destituídos de sentimentos. Contudo, não
podiam expressar suas percepções sem que fossem confundidas com
imaginação fértil e fantasiosa, ou sem tê-las enquadradas como efeito de
puro animismo.
Transcorrido
o tempo, esses seres artificiais foram sendo percebidos com maior
freqüência, e, na atualidade, não se pode desprezar tais criaturas,
fruto da tecnologia astral colocada a serviço da obsessão.
"Essa conclusão suscita algumas questões palpitantes, que merecem ser debatidas e estudadas por todos.”
Em que casos são mais utilizados os clones?
Como é seu mecanismo de ação e com quais finalidades entram em cena?
Uma
tecnologia tão avançada não é facilmente viabilizada, nem mesmo na
dimensão extra física. Se ainda assim topamos com esses seres
artificiais, o que representam de tão importante, dentro do estratagema
maquiavélico traçado por cientistas, magos ou outras entidades do astral
inferior?
(Retirado do livro Legião - Um olhar sobre o reino das sombras de Ângelo Inácio e Robson Pinheiro)
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