A Caminho da Luz

sábado, 30 de junho de 2012

Obsessões complexas

 Obsessões complexas



Acerca dos elementos envolvidos na realização de processos classificados como magia negra na dimensão extra física, é possível organizá-los no seguinte esquema, que também se aplica à feitiçaria e à ação dos cientistas.

O fenômeno pressupõe a existência de um agente ou manipulador, que é o próprio mago negro, o feiticeiro ou o cientista do astral. Ele é o emissor da energia que será canalizada ou arregimentada para a criação do chamado condensador energético, que obedece aos mesmos preceitos teóricos mencionados quando abordamos a feitiçaria.

O condensador ou acumulador será qualquer objeto que sirva para o agente ampliar seus recursos magnéticos e mentais em favor dos seus propósitos (o cientista, por sua vez, utilizará o artefato tecnológico). Em alguns casos, esse elemento desempenha função dupla e endereça vibratoriamente a um alvo a maquinação do agente das sombras. O endereço vibratório é a pessoa visada, encarnada ou não. Portanto, pode ser um objeto impregnado pelos fluidos do alvo da magia, já que os condensadores têm características individuais, feito as impressões digitais.

Porém, para que a ação da magia seja eficaz, é necessário que o agente seja possuidor de vontade forte e saiba conduzir seus pensamentos e emoções diretamente ao condensador energético, que diluirá essa energia no endereço vibratório visado. Além disso, o espírito que usar esse processo corno instrumento para seus desmandos deverá ter conhecimento minucioso de todas as etapas. Não basta deter informações a respeito.

Um dos temas mais controversos nas discussões atinentes ao astral inferior é o produto da criação mental voltada para a reprodução de seres humanos através de clones ou duplicatas astrais. Na verdade, não passam de seres artificiais, feitos com ajuda inconsciente de encarnados, pois os pensamentos humanos forjam clichês, que, com o tempo, se transformam em imagens vivas de si mesmos.

De posse dessas criações, os cientistas do astral desenvolveram uma biotecnologia capaz de empregá-las como objeto de intricados processos obsessivos. A ciência extra física, menos sujeita às barreiras típicas do mundo corpóreo, aprofunda suas pesquisas e alcança resultados, no mínimo, apreciáveis, dignos de estudo.
  
Entre as diversas ferramentas verificadas para instaurar o quadro obsessivo, descobriu-se, então, embora a relutância em admitir o fato, a existência de seres artificiais gerados em laboratórios do submundo astral. Juntamente com aparelhos parasitas, implantes de chips, projeção de campos de força ou magnéticos e de ação contínua, tais elementos acabam provocando desarmonias nas células físicas dos encarnados, até mesmo causando processos cancerosos. Sobretudo, são métodos obsessivos que fogem à definição clássica.

A idéia de criar uma cópia do ser humano com vistas a manipular as pessoas encarnadas foi algo que se afigurou fascinante perante os olhos das entidades envolvidas. Poderiam ser utilizados amplamente e com imensa flexibilidade para atingir diversos objetivos, muitas vezes inconfessáveis.

Com efeito, para a concretização de seus projetos no astral inferior, era necessária grande quantidade de seres artificiais, que deveriam estar disponíveis para os testes em cobaias humanas, por meio dos quais os cientistas levariam a cabo sua escalada de domínio das consciências.

Sob certa perspectiva, os cientistas, permanecem até os dias de hoje sendo manipuladas por outras entidades mais perversas ainda, portadoras de conhecimentos mais amplos. Apesar de que, na hipótese de confrontá-los, possivelmente negarão com veemência essa realidade, pois a ignoravam no passado, e muitos ainda a desconhecem.

Outros cientistas desencarnados, mais atentos, sabem que os magos negros têm certa ascendência sobre eles e que, de algum modo, dependem dos senhores da escuridão para a obtenção de muitos elementos da vida oculta, necessários aos seus experimentos.

Obviamente, os cientistas jamais se safaram inteiramente dessa tutela indireta exercida por outro poder. Talvez seja essa a razão por que resolveram manter relações diplomáticas com os magos, possivelmente aguardando o momento de se libertarem e agirem sem o controle desses seres perigosos, que engendram sua própria política de domínio.

Para tanto, em ocasiões diversas, os magos recorriam aos cientistas, que, por sua vez, viam-se obrigados a ceder experimentos em troca da obtenção de recursos da vida astral. Como suspeitam de que os magos têm ligação com outra formação de poder, superior em hierarquia, por pura motivação política resolveram trabalhar em parceria. “Caso algum dia a legião dos senhores da escuridão seja reconhecida em todo o território astral como figura determinante do poder, os cientistas já estariam preparados, mas não inteiramente submissos."
  
Há décadas que, em determinadas reuniões mediúnicas, alguns dos integrantes suspeitaram ou detectaram a presença de seres diferentes, sem emoções, completamente destituídos de sentimentos. Contudo, não podiam expressar suas percepções sem que fossem confundidas com imaginação fértil e fantasiosa, ou sem tê-las enquadradas como efeito de puro animismo.

Transcorrido o tempo, esses seres artificiais foram sendo percebidos com maior freqüência, e, na atualidade, não se pode desprezar tais criaturas, fruto da tecnologia astral colocada a serviço da obsessão.

"Essa conclusão suscita algumas questões palpitantes, que merecem ser debatidas e estudadas por todos.”

Em que casos são mais utilizados os clones?

Como é seu mecanismo de ação e com quais finalidades entram em cena?

Uma tecnologia tão avançada não é facilmente viabilizada, nem mesmo na dimensão extra física. Se ainda assim topamos com esses seres artificiais, o que representam de tão importante, dentro do estratagema maquiavélico traçado por cientistas, magos ou outras entidades do astral inferior?

(Retirado do livro Legião - Um olhar sobre o reino das sombras de Ângelo Inácio e Robson Pinheiro)

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