Culpas que interferem na felicidade
Se você fez, já pensou seriamente em
fazer ou já ocasionou um aborto procure não mais pensar nisso nem
cometê- lo outra vez. Caso você tenha feito, já fez, portanto não há o
que fazer pelo passado. Se alguma vez isso já ocorreu é um sinal
indicativo de seu nível evolutivo. É importante que você deixe de se
preocupar com a possibilidade de qualquer punição pelo seu ato, porém é
necessário você entender os motivos que lhe levaram a agir assim. Além
de você se preocupar com o que possivelmente teria ocorrido com o ser
que nasceria, pense em você e na sua natureza interior. Analise que, permanecer na culpa não lhe levará à percepção de si mesma. Quando a culpa se instala a mente fica no círculo vicioso inconsciente à procura de alívio através de uma punição qualquer. A consideração do aborto como hipótese para resolver um problema associado à gravidez é um sinal indicativo quanto à forma de perceber a Vida. Desde o simples
desejo de cometer até a realização do ato significa que você tem uma forma própria de encarar e avaliar a Vida, sobrepujando a ela seus valores sociais e culturais. Uma gravidez inesperada ou indesejada, em situações de vida adversas, pode pesar sobre você como um problema a mais. Porém a visão imediatista acentua o sofrimento e não permite perceber que a nova vida que surge significa também um novo recomeço para você, exigindo flexibilidade ao encarar seus antigos moldes de felicidade. Talvez seja mais adequado, em lugar de se atribuir culpa e inconscientemente exigir sofrimento, buscar meios para aprender a valorizar a Vida através de experiências ricas que a tornem a mais alta ocorrência da Natureza. Valorizar
a Vida é dar esperança aos que sucumbiram nela e que não mais acreditam na própria capacidade de superar seus conflitos. Estimule e possibilite que a vida continue para aqueles que vivem circunstâncias cármicas difíceis. Ter outro filho pode ser uma saída, mas é importante também acolher, nutrir e estimular a Vida. A solução, portanto, para o problema do aborto, cometido ou pensado, dá-se com o passar a valorizar a vida em sua totalidade, desde o ser mais simples até as mais altas expressões de vida. Passe a pensar, falar e agir valorizando a vida e dando esperanças em favor dela. Sua felicidade se encontra longe da culpa. Livre-se dela assumindo seu presente, desta vez diferente do passado.
que nasceria, pense em você e na sua natureza interior. Analise que, permanecer na culpa não lhe levará à percepção de si mesma. Quando a culpa se instala a mente fica no círculo vicioso inconsciente à procura de alívio através de uma punição qualquer. A consideração do aborto como hipótese para resolver um problema associado à gravidez é um sinal indicativo quanto à forma de perceber a Vida. Desde o simples
desejo de cometer até a realização do ato significa que você tem uma forma própria de encarar e avaliar a Vida, sobrepujando a ela seus valores sociais e culturais. Uma gravidez inesperada ou indesejada, em situações de vida adversas, pode pesar sobre você como um problema a mais. Porém a visão imediatista acentua o sofrimento e não permite perceber que a nova vida que surge significa também um novo recomeço para você, exigindo flexibilidade ao encarar seus antigos moldes de felicidade. Talvez seja mais adequado, em lugar de se atribuir culpa e inconscientemente exigir sofrimento, buscar meios para aprender a valorizar a Vida através de experiências ricas que a tornem a mais alta ocorrência da Natureza. Valorizar
a Vida é dar esperança aos que sucumbiram nela e que não mais acreditam na própria capacidade de superar seus conflitos. Estimule e possibilite que a vida continue para aqueles que vivem circunstâncias cármicas difíceis. Ter outro filho pode ser uma saída, mas é importante também acolher, nutrir e estimular a Vida. A solução, portanto, para o problema do aborto, cometido ou pensado, dá-se com o passar a valorizar a vida em sua totalidade, desde o ser mais simples até as mais altas expressões de vida. Passe a pensar, falar e agir valorizando a vida e dando esperanças em favor dela. Sua felicidade se encontra longe da culpa. Livre-se dela assumindo seu presente, desta vez diferente do passado.
Se
você viveu ou vive tal situação, na qual você foi ou é agente de uma
traição, não se deixe vencer pela culpa. Certamente que essa ocorrência
tem um significado sério em sua vida e não deve ser tratada de forma
simplista. Analise a coerência de suas atitudes em relação às suas
emoções e seus compromissos, isto é, verifique se você age como pensa e
sente. Certamente há um descompasso entre sua ação e seu compromisso com
o outro e isso se dá por razões que só você sabe quais são. Suas
emoções e desejos contradizem sua razão. O desejo de ligar-se a outra
pessoa movido por uma paixão, transformada ou não em amor, não lhe
permitiu tempo suficiente para liberar-se do compromisso anteriormente
assumido. Reflita sobre sua culpa e verifique o quanto ela lhe impede de
encontrar uma solução para seu conflito. Assuma a responsabilidade
sobre seu ato buscando encontrar a verdadeira natureza do sentimento que
o leva a ligar-se a outra pessoa. Tente separar suas queixas da
primeira relação, que certamente existem, da satisfação encontrada na
segunda. Caso seu novo sentimento seja correspondido e não se baseie
exclusivamente na satisfação sexual, verifique se ele se encontra
suficientemente maduro para que você venha a assumi-lo em definitivo.
Sua decisão deve contemplar a responsabilidade em assumir as
consequências de forma segura e consciente. Caso venha a optar por uma
separação procure não tomar decisões sozinho ou sozinha. Separar-se por
causa de outra pessoa pode ser um equívoco de difícil reparação. A
decisão pela separação deve ser acompanhada de profundas reflexões sobre
suas dificuldades em se relacionar com o outro, responsabilizando-se
por suas limitações e considerando que poderá repeti-las na próxima
relação, caso não se proponha ao aprimoramento pessoal. A falta de
auto-análise e a ilusão de que “só outra pessoa me fará feliz” são
alguns dos motivos determinantes da fugacidade de muitas uniões
‘modernas’. Lembre-se de que você pretende se libertar de um vínculo não
estruturante, portanto inadequado ao seu processo evolutivo. Quando a
decisão for a separação do vínculo mais recente deve-se ter consciência
dos motivos que fizeram com que ele surgisse e das razões para que seja
rompido. Certamente ninguém se liga a uma segunda pessoa sem que haja
algum vazio na primeira relação e esse vazio deve ser percebido e
preenchido na própria relação. Quando a separação for do vínculo mais
antigo e se pretenda dar continuidade ao mais recente, é preciso que se
tenha em mente a necessidade de machucar o menos possível as pessoas
envolvidas. Lembre-se de que sua felicidade não depende exclusivamente
da união com uma pessoa. Ser feliz é estar com a consciência tranqüila
quanto às decisões tomadas, sem culpa e sem agressões a outrem.
Desagrado às ordens paternas ou às expectativas dos pais quanto ao
próprio futuro Cada ser humano é uma humanidade em separado. Cada um de
nós tem em si um mundo próprio. Muito embora o condicionemos aos valores
adquiridos, chega um dia em que desejamos que ele seja e aconteça como
queremos, isto é, longe das pressões exercidas pela sociedade. Quando
decidimos romper com os valores e com as expectativas parentais,
geralmente vem a culpa e o sentimento de que as coisas podem dar
erradas. Nem sempre sabemos administrar a liberdade que nós mesmos
queremos. A prisão em que vivíamos era mais segura. Saímos dela e
entramos em outras que nem sempre sabemos se são seguras. Perseguimos a
liberdade, mas ela nos assusta. Precisamos aprender a desagradar quando
isso for inevitável. A felicidade que se pretende pode exigir que
saibamos receber o desagrado dos outros às nossas escolhas,
principalmente quando temos consciência de nossos propósitos. Ninguém
jamais conseguiria agradar a todos, visto que a unanimidade é impossível
em face da diversidade de níveis evolutivos em que nos encontramos.
Desagradar aos entes queridos por rebeldia significa viver em função
dessa bandeira, isto é, de estar em oposição a alguém. Devemos aprender a
não negar os outros, mas afirmar nossos próprios pontos de vista mesmo
aos que a eles se oponham.
A gratidão é uma das virtudes mais fáceis de se praticar.
A primeira gratidão que devemos manifestar é aquela que dirigimos a
Deus pela vida que nos foi presenteada. A segunda é a que dirigimos aos
pais, pelo corpo que nos deram, mesmo que eles não nos tenham dado mais
nada. A terceira é aquela que podemos oferecer a qualquer pessoa que nos
dê algo, mesmo que se trate de obrigação devida. Há ainda aquela que
devemos quando alguém faz algo por nós sem que tenhamos pedido. Quando
deixamos de manifestar algum tipo de ratidão, nos sentimos culpados.
O caminho é iniciar a partir de agora, a fim de que o futuro compense a
ausência cometida no passado. Caso nossa ingratidão nos afaste de
alguém, sempre se torna possível rever a atitude que tomamos e ir em
busca da pessoa. Não permita que seu orgulho o leve à dureza do coração
imp edindo a conquista da felicidade. Seja sempre grato, pois a Vida é
um presente irrecusável de Deus.
Ser
agressivo é condição instintiva do ser humano que devemos aprender a
educar. Certamente você não é a única pessoa que se arrependeu de ter
agredido alguém. Sua agressividade contida precisa ser educada através
de seu direcionamento para a determinação em vencer seus desafios. Sua
impulsividade aliada ao seu orgulho lhe impede de expressar- se
educadamente sem manifestar aquela agressividade. Isso prejudica seu bem
estar e sua paz de espírito. A felicidade se torna difícil para quem
ainda manifesta agressividade
para com os outros. O caminho é o reconhecimento do equívoco cometido, mesmo que o outro tenha dado motivos para sua atitude agressiva. Pedir desculpas e reconhecer o próprio equívoco não são atitudes humilhantes. São sinais de grandeza e equilíbrio pessoal. São demonstrações de seriedade, respeito ao outro e coerência pessoal. Para que sua felicidade não seja impedida por equívocos agressivos no passado, faça o caminho de volta, na medida do possível, reconhecendo com humildade sincera suas responsabilidades. Deixe a culpa de lado quando você se coloca disponível para o reconhecimento a qualquer tempo de seus equívocos passados. Seja feliz com a consciência tranquila de que ninguém ficou sem saber o quanto você respeita a paz do outro.
para com os outros. O caminho é o reconhecimento do equívoco cometido, mesmo que o outro tenha dado motivos para sua atitude agressiva. Pedir desculpas e reconhecer o próprio equívoco não são atitudes humilhantes. São sinais de grandeza e equilíbrio pessoal. São demonstrações de seriedade, respeito ao outro e coerência pessoal. Para que sua felicidade não seja impedida por equívocos agressivos no passado, faça o caminho de volta, na medida do possível, reconhecendo com humildade sincera suas responsabilidades. Deixe a culpa de lado quando você se coloca disponível para o reconhecimento a qualquer tempo de seus equívocos passados. Seja feliz com a consciência tranquila de que ninguém ficou sem saber o quanto você respeita a paz do outro.
O
tempo em que permanecemos no corpo físico é preciosa oportunidade de
crescer, aprender e ser feliz. Nem sempre valorizamos a vida,
aproveitando adequadamente as oportunidades que nos são oferecidas. Por
vezes, cedemos aos convites que nos afastam de caminhos que, mais tarde,
sentimos falta e que gostaríamos de ter trilhado. Desejos inadequados,
antigos vícios, amizades inconsequentes, dentre outros fatores,
nos afastam do futuro que almejamos. Chega um momento que, revendo o
passado, nos arrependemos e nos culpamos pelos desvios. Porém nunca é
tarde para recomeçar e não existe nada que não possa ser recuperado ou
que esteja irremediavelmente perdido. O momento é sempre um novo tempo,
pois a Vida nos presenteia com ciclos de renovação. Dê a você mesmo
outras chances e quantas mais sejam necessárias. Faça um novo programa
de recomeço, desta vez com a ajuda de alguém, para que não
haja novas quedas, porém se ocorrerem, inicie de novo a jornada. Não há idade para que se veja um novo tempo, para viver uma nova vida. Não se arrependa mais pelo tempo perdido nem se culpe por isso. Aproveite o arrependimento que surgir e o tome como marco para o recomeço. Livre-se da culpa, saia da inércia e continue na busca de sua felicidade.
haja novas quedas, porém se ocorrerem, inicie de novo a jornada. Não há idade para que se veja um novo tempo, para viver uma nova vida. Não se arrependa mais pelo tempo perdido nem se culpe por isso. Aproveite o arrependimento que surgir e o tome como marco para o recomeço. Livre-se da culpa, saia da inércia e continue na busca de sua felicidade.
Pode ocorrer que, em algum momento
de sua vida, você tenha sido obrigado a tomar alguma decisão e, por
receio de errar ou de comprometer-se, não o fez. É possível também que,
ao longo de sua vida, viu o tempo passar e, só mais tarde, percebeu que
deixou de fazer muitas coisas importantes, por vários motivos,
principalmente pela sua acomodação. Algumas escolhas deixaram de ser
feitas e você se permitiu perder o trem da história. Talvez sua ambição e
suas fantasias quanto ao próprio futuro tenham sido maiores do que suas
possibilidades reais de realização. Qualquer que seja o motivo,
lembre-se de que o futuro pode ser diferente do presente e que você pode
modificar ambos. Comece a redimensionar sua vida de tal forma que
algumas escolhas não feitas possam ter seus processos reiniciados e
retomadas as possibilidades de realização de seus objetivos. Sua
felicidade se realiza como um processo que pode ter seu início a
qualquer tempo. Nunca é tarde para se adquirir o que é possível
realizar-se. A felicidade passa pelo arrependimento por não se ter feito
o que se deveria, mas também pela consciência de que se pode recomeçar
em qualquer época e a qualquer idade.
É
muito raro se encontrar pai ou mãe que não ache que poderia ter melhor
educado seus filhos. Sempre quando eles apresentam alguns equívocos em
seus comportamentos ou traços na personalidade, que nos parecem
contrários aos valores sociais a eles transmitidos, achamos que erramos
em alguma coisa. Não raro, evitamos que outras pessoas percebam aqueles
traços, buscando escondê-los para que possamos
nos orgulhar deles e assim posarmos como pais bem sucedidos. Não podemos esquecer que nossos filhos são espíritos reencarnantes e que trazem suas próprias marcas e traços de caráter. Por hereditariedade muita coisa se transmite, mas não o suficiente para comprometer a personalidade de alguém. Faça o melhor por seus filhos, principalmente dando-lhes carinho e possibilidades de administrar melhor a liberdade que irão usufruir com responsabilidade. A felicidade passa pelo dever cumprido no que diz respeito a educação
dos filhos e também pela consciência de que eles são filhos de Deus. Para que a culpa não impeça sua felicidade veja-os como filhos seus e de Deus. Não se furte a ajudá-los em qualquer circunstância e a aproximar-se deles se, por algum motivo, tiver se afastado.
nos orgulhar deles e assim posarmos como pais bem sucedidos. Não podemos esquecer que nossos filhos são espíritos reencarnantes e que trazem suas próprias marcas e traços de caráter. Por hereditariedade muita coisa se transmite, mas não o suficiente para comprometer a personalidade de alguém. Faça o melhor por seus filhos, principalmente dando-lhes carinho e possibilidades de administrar melhor a liberdade que irão usufruir com responsabilidade. A felicidade passa pelo dever cumprido no que diz respeito a educação
dos filhos e também pela consciência de que eles são filhos de Deus. Para que a culpa não impeça sua felicidade veja-os como filhos seus e de Deus. Não se furte a ajudá-los em qualquer circunstância e a aproximar-se deles se, por algum motivo, tiver se afastado.
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Adenáuer Novaes
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