A Caminho da Luz

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

CASAMENTO,,,,,,,,,,VIDA E SEXO (pelo Espírito Emmanuel)


CASAMENTO
Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a
união permanente de dois seres?
É um progresso na marcha da Humanidade.
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – Questão 695
O casamento ou a união permanente de dois seres, como é óbvio, implica o
regime de vivência pelo qual duas criaturas se confiam uma à outra, no campo da
assistência mútua. Essa união reflete as Leis Divinas que permitem seja dado um
esposo para uma esposa, um companheiro para uma companheira, um coração para
outro coração ou viceversa,
na criação e desenvolvimento de valores para a vida.
Imperioso, porém, que a ligação se baseie na responsabilidade recíproca, de vez que
na comunhão sexual um ser humano se entrega a outro ser humano e, por isso
mesmo, não deve haver qualquer desconsideração entre si. Quando as obrigações
mútuas não são respeitadas no ajuste, a comunhão sexual injuriada ou perfidamente
interrompida costuma gerar dolorosas repercussões na consciência, estabelecendo
problemas cármicos de solução, por vezes, muito difícil, porquanto ninguém fere
alguém sem ferir a si mesmo. Indiscutivelmente, nos Planos Superiores, o liame
entre dois seres é espontâneo, composto em vínculos de afinidade inelutável. Na
Terra do futuro, as ligações afetivas obedecerão a idêntico princípio e, por
antecipação, milhares de criaturas já desfrutam no próprio estágio da encarnação
dessas uniões ideais, em que se jungem psiquicamente uma à outra, sem necessidade
da permuta sexual, mais profundamente considerada, a fim de se apoiarem
mutuamente, na formação de obras preciosas, na esfera do espírito.
Acontece, no entanto, que milhões de almas, detidas na evolução primária,
jazem no Planeta, arraigadas a débitos escabrosos, perante a lei de causa e efeito e,
inclinadas que ainda são ao desequilíbrio e ao abuso, exigem severos estatutos dos
homens para a regulação das trocas sexuais que lhes dizem respeito, de modo a que
não se façam salteadores impunes na construção do mundo moral. Os débitos
contraídos por legiões de companheiros da Humanidade, portadores de
entendimento verde para os temas do amor, determinam a existência de milhões de
uniões supostamente infelizes, nas quais a reparação de faltas passadas confere a
numerosos ajustes sexuais, sejam eles ou não acobertados pelo beneplácito das leis
humanas, o aspecto de ligações francamente expiatórias, com base no sofrimento
purificador. De qualquer modo, é forçoso reconhecer que não existem no mundo
conjugações afetivas, sejam elas quais forem, sem razões nos princípios cármicos,
nos quais as nossas responsabilidades são esposadas em comum.

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