A Caminho da Luz

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Considerando a reencarnação

Espiritualidade


Considerando a reencarnação

A reencarnação é Lei da Vida.


Impositivo estabelecido, irrefragavelmente, constitui processo de evolução, sem o qual a felicidade seria impossível.


Programada pelo Criador, faculta os mecanismos naturais de desenvolvimento dos valores que jazem latentes, no ser espiritual, que assim frui, em igualdade de condições, dos direitos que a todos são concedidos.


A reencarnação favorece com dignidade os códigos da Justiça Divina, demonstrando as suas qualidades de elevação e de amor.


* * *


Sem a reencarnação – que proporciona a liberdade de opção, com as consequências decorrentes da escolha – a vida não teria sentido para os párias sociais, os homens primitivos, os limitados mentais, os amargurados e infelizes...


Sem a reencarnação, o ódio inato e o amor espontâneo constituiriam aberração perturbadora em a natureza humana.


Da mesma forma, as tendências e propensões que comandam a maioria dos destinos, seriam fenômenos cruéis de um determinismo absurdo, violentador das consciências e dos sentimentos.


Sem a reencarnação, permaneceriam como incógnitas geradoras de revolta, as razões dos infortúnios morais, das enfermidades de alto porte, mutiladoras e degradantes, da miséria social e econômica que vergastam expressivas massas e grupos da sociedade terrestre.


Sem a reencarnação, os laços de família se diluiriam aos primeiros impactos defluentes dos acontecimentos danosos...


* * *


A reencarnação enseja reequilíbrio, resgate, reparação.


Faculta o prosseguimento das atividades que a morte pareceria interromper.


Proporciona restabelecimento da esperança, entrelaçando as existências corporais que funcionam como classes para o aprendizado evolutivo no formoso Educandário da vida terrestre.


Oferece bênçãos, liberando de qualquer fatalidade má, que candidataria o Espírito a um estado permanente de desgraça.


A reencarnação enobrece o calceta, santifica o vilão, eleva o caído, altera a paisagem moral do revoltado, dulcificando-o ao largo do tempo, sem pressa, nem violência.


A reencarnação é convite ao aproveitamento da oportunidade e do tempo, que sempre devem ser colocados a serviço do progresso espiritual e da perfeição, etapa final da contínua busca do ser.


Joanna de Ângelis


Psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário