Quando um ser humanizado vivencia uma situação onde alguém lhe diz que ele não sabe fazer de forma ‘certa’ alguma coisa, este espírito vivencia uma contrariedade e acusa o outro de ser o causador dela. Além de sentir-se mal numa situação desta, o ser humanizado ainda sofre mais, porque passa a nutrir ‘raiva’ ou ‘ressentimento’ pelo outro, pois, dentro da sua ilusão de ótica, o outro está agindo contra ele.
No momento que este ser entender que a situação que ele está vivendo nada mais é do que uma ação carmática, uma provação para a sua elevação espiritual, ao invés de acusar o outro ou sentir-se mal, irá buscar dentro de si mesmo que elementos (posses, paixões ou desejos) construíram a contrariedade. Reconhecendo-os, poderá, então, silenciar a sua ação e com isso não mais vivenciará a dor neste momento.
Pelo contrário, encontrará a paz que advêm da sensação do dever cumprido. Além disso, também não precisará ter raiva ou ressentimento contra o outro, porque não o entenderá como agente de uma contrariedade, mas um amigo que lhe mostrou um trabalho que precisava ser feito para honrar a encarnação.
Reconhecer a realidade (a provação que está acontecendo) fugindo da ilusão (a compreensão racional que o ego expressa através de percepções, pensamentos e emoções) ajuda o ser humanizado a compreender a ação necessária para libertar-se da prova.
Enquanto isto não for realizado, ou seja, o ser humanizado vivenciar a realidade criada pelo ego humanizado que é formada por fatores humanos, jamais se libertará da prova, que voltara a se repetir nesta e em futuras encarnações, indefinidamente.
Para fazer isso, é preciso estar sempre atento (atenção plena) às suas formações mentais ao invés de conectar-se apenas no mundo exterior (o que é percebido pelos órgãos do sentido). Isto porque o ego não dirá a este ser que o que está ocorrendo na realidade é uma prova e não um fato. O ego não deixa o ser entender que o acontecimento é uma ação carmática para poder ficar instigando-o
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