OBEDECER
Muitos
companheiros no mundo categorizam a obediência, à conta de servilismo, no
entanto, quando nos referimos à obediência, reportamo-nos à disciplina, sem a
qual a ordem não existiria.
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A
própria Natureza é um tratado dinâmico sobre o assunto.
O
Sol garante a vida no Planeta, por não desertar da própria
órbita.
A
Terra não se destrambelha no Espaço Cósmico, em vista de atender aos encargos
que lhe competem na lei de gravitação.
A
massa dos oceanos submete-se a princípios de contenção, fora dos quais, em se
derramando, sufocaria a residência dos homens.
As
águas se subordinam à intervenção das próprias criaturas humanas, de modo a
fecundarem o solo, nos mais diversos climas e regiões.
Mestra da obediência, a árvore permanece no lugar em que foi situada e serve
incessantemente sem perguntar.
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Pensa nisso e não fujas das obrigações que a vida te confia, a pretexto de
seguir os costumes ilógicos e desconcertantes a que muitos setores da atualidade
terrestre pretendem nomear como sendo renovação. A renovação legítima se nos
verifica no âmago do espírito com vistas ao nosso próprio burilamento no mundo
interior.
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Obediência para o bem é dever a cumprir.
Compromisso com a desordem é subversão.
Faze de ti mesmo o melhor que possas.
Aceita os imperativos de serviço aos quais a vida te chama e o futuro te
mostrará que construíste em ti mesmo a vitória da luz.
(De
“Espera servindo”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
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